O momento certo para se iniciar na Música…

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Já ouvi tantas vezes essa frase, como pergunta ou como afirmação.

A música acompanha o Homem.

Não existe momento certo para se iniciar musicalmente, basta ouvir e até os que não ouvem tem projetos e metodologias para usufruírem dos ensinamento musicais através das vibrações das ondas sonoras no seu corpo.

Existem aulas de música direcionadas as crianças ainda no útero da mãe e muitas pesquisas apontam os benefícios da gestante colocar música para seu bebê ouvir apartir dos 3 meses de gestação. Essa dedicação da mãe demonstra o quanto ela gosta de música, pois está incentivando o seu pequeno a curtir as vibrações sonoras e usufruir dos seus benefícios.

Mas se não houver a oportunidade de começar a fazer música tão cedo, nunca é tarde. Muitos moram em lugares que o difícil acesso a professores de música os impedem de fazer aulas. Mas como a música é uma linguagem muito ligada aos instintos humanos, basta ser humano para querer fazer das suas experiencias de ouvir uma maneira de se expressar artisticamente, mesmo não dominando a linguagem musical.

A linguagem musical precedeu todas as outras linguagens, pois o homem na sua pré-história já imitava a natureza e construia instrumentos musicais.

Já tive muitos alunos que começaram aulas de música acima dos seus 60 anos. E tiveram bom proveito e ótima evolução. Sem dizer na melhoria da qualidade de vida que é tocar um instrumento musical.

Para você que está lendo esse blog o momento é agora, não deixe pra depois.

Escolha um instrumento musical, faça uma lista do seu repertório favorito e procure um professor de música.

Neyde Thomas

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Hoje perdemos uma das maiores celebridades de Curitiba, Neyde Thomas, a grande professora de Canto Lírico que lançou alunos para o mundo todo.

Descanse em Paz.

Neyde Thomas

Jovem que estuda música protege cérebro em idade avançada

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As muitas horas dedicadas ao aprendizado de música trazem benefícios a longo prazo, mostra um estudo publicado na versão on-line do jornal “Neuropsychology”, da Associação Americana de Psicologia.

A pesquisa indica que aqueles que tocaram instrumentos musicais por muitos anos parecem formar uma proteção natural contra perdas cognitivas que costumam ocorrer durante a terceira idade.

Mesmo que essas pessoas tenham largado o instrumento em algum momento das suas vidas, a mente ainda se mostra afiada na idade avançada, se comparada àqueles que nunca aprenderam música.

Um grupo formado por 70 musicistas com idade entre 60 e 83 anos se submeteu a variados testes de memória e habilidade para captar informações novas, entre outras situações.

O resultado é que se saíram melhor nas provas quem tocou música durante nove e dez anos. O que sugere que quanto mais as pessoas tocam, mais benefícios terão no futuro.

O piano ficou como o instrumento mais popular entre os músicos, seguido dos instrumentos de sopro. Todos eram amadores e tinham em comum terem iniciado aulas de música por volta dos dez anos.

O estudo também considerou o preparo físico e o nível educacional dos participantes. E, o que chamou a atenção, é que havia igualmente a relação entre a capacidade cognitiva e os anos de atividade musical se os voluntários estavam ou não envolvidos com música atualmente.

A descoberta mostra que o funcionamento cerebral pode ser alterado e a música pode ser um assunto para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.


O Mediano é o que se deseja.

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Hoje o ensino musical está muito ligado a Educação Musical e ao Entretenimento. O prazer de tocar um instrumento e a possibilidade de com poucos conteúdos musicais o aluno já poder tocar tudo que faz parte do seu mundo musical, tem trazido uma democratização no ensino musical. Não precisa ter talento musical e nem horas de estudo de instrumento para se fazer alcançar os desejos musicais da maioria dos alunos. Como em tudo na vida temos uma lado bom e um lado ruim…

Dessa forma e dentro da minha realidade de trabalho, vejo que os alunos que desejam ou sonham se tornar profissionais da música tem diminuído muito. E se torna raro aquele que deseja profissionalizar buscando o máximo de conhecimento e da técnica instrumental. Pois para isso existe duas coisas muito raras nos dias de hoje, tempo e dedicação.

Isso é muito relacionado a mediocridade: “mediano, ordinário, insignificante, vulgar, sem mérito, aquele que está entre mau e insuficiente” estamos vivendo numa sociedade onde alcançar a média já está ótimo.

A mediocridade está em voga e o foco é esforço zero com o máximo de rendimento. Segundo Marcos Meier estamos vivendo uma Síndrome da Mediocridade.

As artes estão muito afetadas por essa nova Síndrome que impera em nossa sociedade, pois nas artes o esforço é o máximo e as vezes vemos os resultados, mas essa busca pelo Belo é que faz das artes a maior evolução do ser humano. Como será o futuro?

Cada dia vejo mais os alunos procurando fazer tudo numa média muitas vezes nivelado pelo mínimo e isso não fará ele tocar o instrumento musical com o máximo do potencial humano. A busca é tocar aquilo que é simples e sem muito esforço e se algum esforço for exigido logo a desistência é certa. As famílias não incentivam ao esforço máximo em uma determinada coisa, as crianças fazem muita coisa, muitas atividade e compromissos, mas de forma medíocre. Amplia-se a visão do todo e não se foca em uma determinada aptidão. Dentro dessa análise não consigo ver se o ser humano está ganhando com isso, mas tenho certeza que as Artes estão perdendo grandes talentos.

O conhecimento não é o foco quando se procura um professor de música e sim o milagre. O milagre de fazê-lo tocar aquilo que ele deseja no menor tempo possível e da forma mais simples possível. Isso acontece também com aqueles que querer se profissionalizar e a busca é pelo mínimo. Precisando ganhar dinheiro com o mínimo de conhecimento e quando sente falta do conhecimento procura a ajuda de um profissional que resolva os problemas dele sem exigir maiores esforços. Cada vez pessoas menos preparadas e com a missão de passar isso adiante.

Vejo que com esse panorama o futuro do desenvolvimento musical e da técnica instrumental será minimalista e quase nula. Aquilo que se acalçou no passado nem pode ser reproduzido novamente e as grandes obras serão registrados por poucos ou quase ninguém.

Mas eu não tenho essa visão de toda a humanidade, é uma visão restrita a uma parte da sociedade de onde vivo e não sei se ela espelha as mudanças que estão acontecendo com o Homem e não imagino que no mundo isso também esteja acontecendo de forma sistemática, se for o caos nas artes está profetizado.

 

Música comercial é outra coisa….

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Paradas de sucesso, tiragem de cópias vendidas, 400 shows por ano, megaproduções.

Isso não tem nada haver com arte, e sim com produção de riqueza. Com a industrial cultural surgiu uma nova industria, que não estou aqui para julgar, pois ela precisa sobreviver e faz muitos músicos sobreviverem.

Podemos encontrar arte dentro da industria cultural, mas dentro dessa industria nem tudo é arte. Como em toda produção de riqueza podemos encontrar muita exploração comercial, de pessoas, ideias.

Como a finalidade da industria não é produzir arte, mas utilizar da arte para produzir riqueza, muitas pessoas ficam confusas e acabam dizendo que não existe mais “música boa”.

Dentro dessa realidade o artista que se nega a participar da industria cultural sofre por não encontrar espaço para produzir sua arte. E começa a perceber que o gosto das pessoas são manipulados pela massificação que os meios encontram de divulgar essa industria.

Nisso cria-se um abismo entre quem produz arte, dos que estão inseridos na industria cultural. Esse distanciamento produz preconceitos e não ajuda muito o desenvolvimento dos artistas.

Outra confusão, é que música comercial não está relacionada a somente.

“…quanto tempo leva para eu tocar alguma coisa”

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O Homem e o Tempo

Escuto essa frase muitas vezes por dia, algumas vezes tenho respostas prontas, outras penso como responder tal pergunta, fico muitas vezes  sem resposta, pois ela é muito complexa para um professor de música que ainda nem olhou para seu aluno que já tem um expectativa enorme em sentir resultados.

Devido a profissionalização do mercado e a evolução do cliente consumidor, eu entendo a pergunta e sei o que o cliente está querendo perguntar, traduzo essa pergunta da seguinte forma: “Você poderia me dizer quando eu começo a colher os frutos de tão alto investimento?” ou “Quando eu vou poder desfrutar desse investimento”.

Ouvindo dessa forma é mais fácil responder, pois o investimento musical já começa a se pagar na primeira aula. Fazer música não é só conseguir tocar uma música no instrumento, apesar desse ser o grande objetivo.

Fazer música é realizar um sonho;

Vejo em muitos adultos e crianças  realizar um sonho em somente estar sentado diante de um instrumento e poder tocá-lo e ele soar. E com o passar do tempo o domínio técnico poder lançar para um mundo que até então era desconhecido.

Fazer música é se superar

Fazer arte em pleno século XXI é superação, num planeta onde a cada dia a automatização toma conta da vida e a produção do conhecimento muda na velocidade da luz, reproduzir um conhecimento que nasceu na idade média e sua evolução foi no século retrasado é plena superação. Pois a velocidade de aprendizado não é determinado somente pela sua pressa e sim pelo domínio das técnicas de executar tal instrumento.

Fazer música é parar

Vejo que muitos alunos não conseguem parar, principalmente os adultos. Nessa agitação da vida moderna, parar para sentar no instrumento e tocar, despende de um esforço brutal. Vejo que as pessoas até desejam, mas parar tudo pra tocar, estudar, repetir algo que será sedimentado lentamente,  no passar dos dias com repetições incomodas ao mecanismo de pensamento frenético do homem contemporâneo, incomoda a muitos.

Fazer música é aceitar

Esse é algo que os adultos também tem muita dificuldade, já as crianças nem sabem do que estou falando. Aceitar a própria limitação de desenvolvimento cognitivo e motor na hora de começar a tocar um instrumento, muitas vezes afasta o adulto das aulas. Aceitar que passo a passo chegará aos melhores resultados.

Fazer música é dedicar um bom tempo de sua vida para fazer algo agradável e muito prazeroso, só acho necessário ter um bom profissional, relaxar e aproveitar toda a plenitude do tempo passar mais devagar.

Férias?!?… ainda, depois…

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Nada melhor depois de um ano intenso, férias!

Por enquanto é Férias, mas daqui a pouco...

A cada ano que passa o trabalho musical se torna cada vez mais profissional. As escolas de música de outrora eram amadoras, não tinham uma administração profissional e penavam para sobreviver. Em tempos de concorrência muitas delas se tornaram empresas e aquelas que resistiram muitas fecharam as portas.

O professore de música também cada vez mais se torna um profissional, e aquelas frases de outrora que músico era boa vida, vai se acabando.

Nem tudo é maravilha quando se profissionaliza algo que parecia tão romântico e tão bonito, pode se criar uma decepção em relação aos conceitos de arte. Tocar e ensinar o músico e professor profissional, faz muito bem. O problema está em profissionalizar a sua profissão.

Profissionalizar quer dizer transformar tudo que era feito “com amor” e de maneira informal em algo que tenha: Metas, Estratégias, Organização, Planejamento, Expansão, Qualidade, Controle de Custo, Produtividade, Lucratividade. Nenhuma dessas palavras fez parte da minha (e acho que de nenhum músico) formação musical nem quando criança, nem na Universidade.

Como que da noite para o dia um Músico Profissional, um Professor de Música, profissionaliza seu trabalho, não é nada fácil e sem técnicas, estudo e formação não se chega nesses patamares.

Vejo muitos Músicos Profissionais de alta qualidade que não conseguem administrar o seu trabalho, nem como músico e muitas vezes nem como professor.

O SEBRAE é um bom caminho pra começar essas mudanças, mas mesmo com toda a didática que seus cursos tenham, essas técnicas demoram muito para se tornarem aplicadas no nosso dia-a-dia, as vezes muitas vezes porque temos que abrir mão de conceitos que acreditamos para que o profissionalismo se torne real em nossas vidas.

Aquelas palavras acima são avessas ao dia-a-dia de nós músicos e temos que aprender aos poucos, muitas vezes apreendendo com os erros. E os que não aderem não conseguem entender o que está errado no seu trabalho, muitas vezes acham que o problema é somente de que as pessoas não querem mais aprender como antigamente, criando desculpas para não aderirem ao profissionalismo da sua profissão.

Aqueles que procuram aprender essa técnicas de administração se tornam empresários de si mesmo.

E começam a enxergar o trabalho que realizavam como um mercado, um mercado que está em expansão e crescimento e precisa de profissionais a altura de suas exigências.

Por isso a cada ano fica mais complicado administrar o trabalho, pois esse despreparo técnico nos estressa muito mais do que dar nossas aulas ou tocar, e aqueles que já alcançaram tudo isso vão colhendo os frutos, mas ficando com umas canseira mental intensa para compensar o tempo perdido.

Estava falando de férias e acabei falando de trabalho, agora trabalho não, estou ainda em férias e férias é pra descansar, até mais pessoal.

Como é a relação de quem aprende e de quem ensina em música?

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Conhecer é retirar as vendas

 

Percebo muitas formas de relação entre aluno e professor nas aulas de instrumento musical e vou citar algumas que consigo descrever, não quero fazer nessa juízo de valores, mas dividir essa percepção com vocês e deixar o julgamento para quem deseja julgar valores.

Nesses meus anos de experiência como professor já passei por muitas situações e todas elas somaram naquilo que sou hoje. Importante é para o professor identificar que tipo de aluno está começando a suas aulas e para onde quero levar esse aluno. Para o aluno identificar como é o seu professor e como descrever aquilo que desejo para as minhas aulas. Já vi alunos de todas as idades criarem um jogo nessa relação professor e aluno, onde muitas vezes pode ser benéfico ou prejudicial a ambos.

Relação de prestação de serviço:

Essa é uma relação totalmente descomprometida, capitalizada e muito comum em alunos ou pais que tem a percepção de um curso de instrumento musical muito ligado ao pagamento das aulas. O lema é eu pago você recebe e ninguém me cobra, os resultados devem aparecer rápido para que eu continue a pagar. Nem o professor e nem o aluno assumem um comprometimento em relação as aulas de forma pedagógica, mas sim de prestar um bom serviço de qualidade, sem faltas, sem frustrações. O aluno quer pagar o serviço e no final quer ver os resultados de custo beneficio das aulas. Muitas vezes nessa relação o professor no caso é quem recebe ordens e o aluno é aquele que decide o que deseja fazer, não dando importância as orientações do ser professor. Se não for assim a matricula é trancada sem nenhum critério pedagógico, tudo muito focado a uma qualquer prestação do serviço, onde o contratante e o contratado só tem foco no produto final.

Relação de amigos:

Professor e aluno formam uma relação de amizade e as aulas se tornam um encontro, (já ouvi aluno perguntando se poderia trazer cerveja para aula) onde o professor agrada seu amigo e o aluno também faz o mesmo. Existe algum ganho, mas também é uma relação sem muitas cobranças e essa é uma relação onde sempre alguém sai chateado com o outro. Quando a amizade se desfaz acabam as aulas. Existe nessa relação muita chantagem emocional onde a moeda de troca é o sentimento, a amizade. Muito comum em aluno adulto e que faz das aulas de música um momento de entretenimento, um lazer.

Relação tradicional professor e aluno:

O professor é quem ensina, e o aluno é quem aprende, parece obvio, funciona muito bem, pois traz o modelo de escola onde aprender e ensinar é algo positivo e todos saem ganhando de um forma madura, fica muito ligado no ensino da música de forma complementar na educação, o aluno faz a sua parte estudando e o professor recebe a responsabilidade de ensinar, muitas vezes elaborando novas metodologias e materiais didáticos, esse é um modelo que funciona na grande maioria das aulas de instrumento musical. O foco é o aprendizado com plano de aula bem elaborado e material didático organizado.

Relação mestre e discípulo:

Cada vez mais rara no meu ver nos dias de hoje, mas muito comum quando o professor é um grande instrumentista ou músico de renome. Essa relação entre mestre e discípulo, parece algo arcaico, da Grécia antiga, mas é a única relação no meu ver onde o aluno se entrega ao aprendizado com a máxima dedicação, com foco em sugar todo o conhecimento do seu mestre. A entrega do aluno, a admiração, para com seu mestre onde ele é o modelo por onde o discípulo quer trilhar. Quando o professor se coloca na situação de mestre vê no seu discípulo o futuro, aonde seus conhecimentos estarão depositados e ali serão fielmente seguidos. É a relação onde a música se torna arte novamente e ambos, mestre e discípulo se tornam veículos dessa arte. Existe um problema aqui muitas vezes quando o professor por ter um trabalho como músico, acaba pecando na didática, na metodologia, mas isso é superado pelo grande esforço do discípulo. Nessa situação vejo muitas vezes nascer discípulos que realmente serão grandes músicos.

É uma forma simplista em explicar o complexo. Muitas não é uma escolha, acontece devido a inúmeros fatores e a realidade que cada um esta vivendo .

Não posso dizer que uma ou outra relação esta mais certa ou errada, mas que são modelos que encontrei em minha vida profissional como professor e coordenador pedagógico, mas também devem haver modelos ou mistura entre uma relação e outra.

Importante que quando entendemos essas relações podemos ter uma visão melhor da aula como aluno ou professor e poder alcançar os objetivos desejados de uma forma madura e inteligente.

Comente sobre como é a sua relação nas aulas de música.

 

Ser músico, ser música, ser criança.

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Como é bom ser criança, como é bom ser músico e melhor ainda seria se todos fossemos música.

Olhando o pequeno regente fico pensando como o ser humano complica o mundo sem necessidade, vejo na sua satisfação e prazer nessa pequena brincadeira de ser maestro e é tudo aquilo que muitas vezes nos falta no dia-a-dia, estar sempre de bem com a vida. É nas crianças que encontramos o exemplo de como tudo pode ser melhor e mais fácil.

Olhando hoje para a maioria das crianças vejo pequenos adultos e isso não é um elogio. Vejo pequenos adultos com agendas cheias, sedentos para poder passar mais tempo com seus brinquedos e com suas fantasias. Sem amigos imaginários, solitários e severamente responsáveis. Acho que a pior hora para ser um adulto é na infância, é isso que estão se tornando nossa crianças das grandes cidades.

Ser músico também deixou de ser algo criativo, ser um profissional da música transformou artistas em profissionais que precisam ensinar, tocar e viver algo que não se gosta. A mídia criou um gosto único, todas as pessoas só querem ouvir as mesmas músicas e se o músico não se profissionalizar (fazer o que o pagante quer que se faça) ele está fora ou confinado.

E ser música, acho que hoje se a música tivesse uma personificação seria deprimida e estaria tomando antidepressivos. Que música é essa que meus ouvidos ouvem, não reconheço nessa música elementos criativos. Música por acaso não é uma das artes?

Será que vamos conseguir deixar o músico ser músico, a música ser música e a criança ser criança, ou até nisso a sociedade acha que pode manipular até a sua total destruição.